Cada proprietário lida com a perda do seu animal de forma especial e diferente. Cada um sabe o tamanho do seu sentimento. E como nem todas as pessoas entendem esse sentimento, o luto pela morte de um bichinho muitas vezes é alvo de preconceitos.
"Ah, não fica assim, era só um cachorro" - típica frase de quem não consegue compreender a profundidade da dor.
Quando o Fiel se foi, pesquisei sobre o luto após a morte de animais de estimação. Encontrei artigos interessantes e psicólogos opinando sobre o assunto. Me deu forças e coragem para enfrentar o que eu estava sentindo.
Alguns comentam que casais sem filhos que enfrentam a morte de seu animal podem vir a sofrer ainda mais, uma vez que todo o afeto e atenção eram destinados ao animal, muitas vezes representando a figura de um filho. E creio que era isso que eu e o Marcos enfrentamos.
Idosos e pessoas que vivem sozinhas também podem sofrer ainda mais intensamente, muitas vezes precisando de muito mais tempo para superar a perda.
Saudades! |
Mas, como escreveu o Salmista: "a tristeza pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer". E com a Graça de Deus (sempre!) e a ajuda do tempo, a dor vai passando e começamos a conseguir falar do assunto sofrer tanto, voltamos a rir do que ele aprontava, a ter novamente boas lembranças e até lembrar do momento da morte sem que isso nos perturbe tanto.
E é assim que tem que ser. Não haverá substitutos. Mas podemos seguir em frente e abrir nossos corações para amar novamente outros bichinhos. E torcer para que esses vivam bastante e demorem muito para quebrar novamente nossos corações.
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