sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O começo de tudo...

Era julho de 2011. Eu e o Marcos estávamos completando 5 anos e 8 meses de casados. Já ouvi muita gente falando que os casais que permanecem muito tempo sem filhos uma hora ou outra enfrentam uma fase estranha. Dizem que sentem-se sozinhos. É, acho que estávamos nessa fase. Os conselheiros de plantão eram unânimes: "já está na hora de arranjarem um bebê". Não gente, ainda não dá. Aguardaremos um pouco mais.

Aí surgiu um desejo de termos um cachorro. "O quê? Um cachorro? Mas Natália, você sempre gostou de gatos!" Verdade. Nunca fui uma amante de cães. Mas a vontade de ter um cachorro foi enlouquecedora. Inexplicável. Começamos a assistir programas de cães, procurar no Google sobre algumas raças. Até que chegou o dia!

"Marcos, vamos até Itú no pet-shop do Plaza dar uma olhada nos filhotes?" Eu estava muito ansiosa - e olha que esta não é uma característica da minha personalidade. "Natália, já é tarde, vamos amanhã!"

20 minutos e estávamos dentro do pet-shop. Foi amor a primeira vista.

Abrindo um parênteses: (Depois escrevo sobre minha opinião sobre pet-shops. Aprendi muito nesses últimos meses e não recomendo que as pessoas repitam o que fizemos. Não condeno a venda de filhotes nos pet-shops, mas é importante saber algumas coisas antes. Mas isso fica para outro post.)

Fiel ainda dentro da gaiola no Pet-Shop
Ele estava lá. Quietinho dentro da gaiolinha, na vitrine. Exposto a sei lá quantos dias. Lembro que tinham outros filhotes na loja. Lembro de um Schnauzer barulhento e de gatinhos persas. Nem olhei para eles. Só queria saber de um. A vendedora abriu a gaiola e pegou aquele Australian Cattle Dog de 2 meses.  "Ele quer ir embora". Maldita hora que falou aquilo. Nunca vou me esquecer do que senti. A partir dali, já sabia que aquele cachorro precisava ir embora conosco.

Mas a razão prevaleceu e fomos embora. Conhecia bulhufas sobre a raça. Joguei no Google. Vi umas fotos e fizemos umas contas (a brincadeira não era barata). Quase não dormi de ansiedade. Na manhã seguinte visitamos locais para doação, na busca por outras opções. Não encontramos nada. De tarde voltamos para Itú.

E foi assim que na tarde do dia 23 de Julho de 2011 nossa família cresceu. Agora éramos eu, o Marcos e nosso filhote.

Um comentário:

  1. e eu me tornei titia =) uhuhUHuh ate vir um baby gente a atenção será do fiel!

    ResponderExcluir